O consumidor que entra numa pequena farmácia, daquelas de bairro, referência para os moradores da região, não tem ideia dos grandes desafios econômicos que um estabelecimento desse passa para oferecer os melhores serviços aos clientes.
Isso porque, apesar de 57% das farmácias do Brasil serem pequenas ou médias (de acordo com a ABCFarma), seu faturamento ainda está longe das rivais de grandes grupos, como Raia Drogasil, Drogaria Pacheco São Paulo, Pague Menos, rede de Farmácias São João e Panvel, que concentram 42% dos vendas dos medicamentos pelo País.
A importância de uma farmácia como autoridade em medicamentos
O Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos é celebrado em 5 de maio, data que faz um alerta à população quanto aos riscos causados pela automedicação
Segundo dados da Pesquisa de Automedicação (2022) do Instituto de Pesquisa e Pós-Graduação para o Mercado Farmacêutico, o número de pessoas que se automedicam no Brasil é de 89%, aumento considerável desde 2014, ano da primeira pesquisa do tipo.
Há oito anos, o ICTQ identificou que 76% da população declarava se automedicar sem qualquer reserva. Em 2016, esse índice variou para 72%; em 2018 subiu para 79%, e em 2020, início da pandemia, subiu para 81%.
Os principais medicamentos usados por conta própria são:
Analgésicos: 64%;
Antigripais: 47%;
Relaxantes musculares: 35%
Sintomas como ansiedade, estresse e insônia também são motivos para automedicação em, pelo menos, 6% da população.
Os resultados desse estudo só reforçam a ideia de que a farmácia é o porto seguro para mais informações sobre medicamentos. E no caso das pequenas e médias esse papel é ainda mais proeminente, dado seu privilégio de localização e confiabilidade entre os residentes daquele determinado bairro.
Uma ação eficiente de comunicação e relacionamento só vai reforçar os laços entre farmácia e consumidor, gerando ainda mais autoridade para o estabelecimento e, consequentemente, possível aumento de vendas.
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